Por que assinar a Carta de Protesto ao Senado contra a “Lei da Homofobia”?
O PLC 122/2006, conhecido com “Lei da Homofobia”, foi desarquivado no início de fevereiro de 2011 pela senadora Marta Suplicy, com a ajuda anônima de 26 senadores.
Os senadores não quiseram se identificar porque estão cientes da impopularidade de tal Projeto de Lei, que instala uma verdadeira perseguição religiosa, e coloca num mesmo patamar os direitos dos idosos, crianças e deficientes, a prática homossexual, que é um vício contrário à Lei de Deus.
É
preciso deixar claro que a doutrina da Igreja não discrimina a
homossexualidade, mas ordena que a pessoa do homossexual seja acolhida
como qualquer outra pessoa com igual dignidade de todos os homens e
filhos de Deus. Porém consta do ensinamento da Igreja que a prática homossexual
constitui um pecado. Nesse sentido, a homossexualidade em si não é um
pecado. Porém apenas constitui pecado a prática homossexual, ou o
homossexualismo, que insisto ser diferente da homossexualidade em si
mesma. Tente entender! A mesma coisa é a condição heterossexual: não
pode a sexualidade por si mesma constituir um pecado, mas a sua
prática indevida sim. Se, nesse caso, o heterossexual incorre no sexo
antes do casamento ou no adultério, na fornicação, na luxúria, na
masturbação, dentre tantas outras atitudes que disvirtuem a sua
sexualidade nessa condição heterossexual, ele incorre no pecado. Então,
fixem bem essa distinção entre a homossexualidade e homossexualismo.
Quando o homossexual torna essa sua condição ocasião para o pecado, para
o disvirtuamento da sua sexualidade indo contra os mandamentos divinos,
sendo ele cristão ou não, e uma vez a Igreja encontrando abertura para o
diálogo, ela tem o dever da verdade e da caridade em orientar esse
indivíduo para uma clareza sobre sua identidade e sexualidade. A Igreja
agindo deste modo está correspondendo a sua própria natureza e missão, e
deixar de fazê-lo seria declarar o princípio de seu fim, o que bem
sabemos que não se dará. Antes mesmo de deixar realizar a sua missão, os
cristãos dariam sua vida pela verdade, e tomando o exemplo da Igreja
Primitiva ou Primeva, a veríamos florescer e rejuvenescer ainda mais
diante das perseguições, vendo um nova era de heroísmo cristão, vendo o
melhor da sua jovem força. Como já afirmara o próprio Papa Bento XVI: “A
Igreja é viva e jovem”.
A
Igreja não é preconceituosa, a Igreja é da Verdade, está com Ela, e não
pode ser diferente, pois a natureza da Igreja é a Verdade, uma vez que
ela é a comunicação (sinal e sacramento) de Cristo ao mundo, Ele que é a
Verdade, o Caminho e a Vida. Logo, nunca a Igreja poderá falar contra a
Verdade que lhe foi confiada, nem contra a Vida, considerada em todos
os seus aspectos, nem contra si mesma negando sua natureza, dever e
missão, negando o Caminho. Agir assim seria trair a Jesus Cristo, seu
Senhor e Mestre. Porém, é claro que o seu dever e missão se pauta na
caridade e no amor ao homem, sem discriminar qualquer que seja, por
raça, cor, nacionalidade, condição sexual, entre outros. Seu dever e
missão é universal. Mas ela nunca poderá trair o dever da verdade.
Tentar acompanhar os passos do homem para se fazer mais próxima e
salvá-lo é parte do seu papel, mas isso tem um limite, a inculturação da Igreja
em prol da evangelização termina quando, para prosseguir, ela se vê
obrigada a negar seus princípios, ali ela não pode mais ir adiante ou se
perderá juntamente com o homem ao tentar salvá-lo. Antes é mais
necessário ao homem seguir o Caminho e a Porta da Salavação, o próprio
Cristo que se dá a nós através dessa Instituição Sagrada, que é a
Igreja, do que ela ter que negar-se e negar a Cristo para agradar a
vontade dos homens. A Igreja está para Deus para servir aos homens, e
não para os homens para servir-se a si mesmos.
Se
a “Lei da Homofobia” for aprovada pelo Congresso, o ensinamento da
Igreja poderá estar gravemente ameaçado, uma vez que a sua doutrina nos
ensina que a prática homossexual é pecado. Corremos o sério risco de que
o ensinamento da doutrina seja colocado na “categoria discriminatória”,
instaurando assim uma perseguição religiosa no país.
Não
podemos aceitar que imputem a nós, cristãos, a categoria de
discriminatórios, apenas porque seguimos a doutrina de Jesus Cristo
ensinada pela Santa Mãe Igreja. Não podem nos colocar na cárcere por
seguirmos a nossa livre consciência religiosa.
Precisamos reagir o quanto antes contra este Projeto de lei.
O Brasil cristão é contra o PLC 122/2006.
Envie
agora a carta para os senadores e demais secretarias responsáveis
entrando no link abaixo, pedindo medidas para que o PLC 122/2006 não
seja aprovado
.
Grande abraço.
Antonio Augusto da Silva Bezerra
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